Anfitrião da Copa do Mundo, Brasil é um dos finalistas em termos de alta tributação e pouco retorno à população

Estudo do IBPT analisa economia e carga tributária dos 32 países participantes do mundial de futebol

Fonte: ASSCOM IBPT

País-sede da Copa do Mundo FIFA 2014, o Brasil é um dos líderes em carga tributária e tamanho da economia, mas fica na lanterna quando se trata do retorno em serviços de qualidade para sua população, entre as nações que participam da disputa. A constatação está no estudo “Copa do Mundo da Economia e Tributação”, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, com os principais indicadores dos países do mundial de futebol, como Índice de Desenvolvimento Humano, renda per capita, carga tributária, arrecadação e outros. 

Apesar de ser uma das maiores economias, com o 6º maior PIB e a 7ª maior carga tributária entre os 32 países que disputarão o campeonato – 36,27% do PIB – , o Brasil aparece na 29ª colocação em termos de serviços de qualidade de vida aos cidadãos. “Estamos à frente apenas de países como a Nigéria, Costa do Marfim e da Bósnia e Herzegovina, que oferecem as piores condições aos habitantes pelo que pagam de impostos”, afirma o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.

Em termos de arrecadação, o país sede da Copa fica na 6ª colocação, com PIB de R$ 2.242.000,00, perdendo apenas para Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Inglaterra. No entanto, é superado pela Argentina, que aparece na 19ª posição no que se refere a renda per capita, um dos índices que melhor define a distribuição de renda do país, e fica na 20º colocação.

O estudo do IBPT analisa ainda o poder de compra dos contribuintes dos países que participam da Copa do Mundo, combinando os indicadores de carga tributária e renda per capita com o Índice BigMac, criado pela revista britânica The Economist, e utilizado por se referir a um produto comercializado mundialmente. A Austrália é o país que apresenta o melhor resultado, sendo que os australianos podem consumir 57 Big Macs por dia. Neste índice, o Brasil aparece como um dos piores colocados com 3,33 unidades por habitate, superado apenas pela Costa Rica, (3,18), Colômbia(2,39) e Camarões (0,33).

O pesquisador do IBPT, Cosmo Rogério Oliveira ressalta que “ao comparar a renda per capita, poder de compra e a carga tributária, no “Índice Big Mac – ex taxes Per capita – IBPT, perdemos de “lavada” para a Argentina que ocupa a 16ª e da Croácia (23ª), primeiro adversário do Brasil. A comparação evidencia um resultado que esperamos não repetir nos jogos”. 

Os especialistas do IBPT estão à disposição para entrevistas sobre o estudo Copa do Mundo da Economia e Tributação”. Para agendar uma entrevista, entre em contato com a De León Comunicações, nos telefones (11) 5017-4090//7604 ou e-mail paloma@deleon.com.br

Clique aqui e faça o download do estudo na íntegra.

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Sobre o IBPT

Os estudos do IBPT são referências no mercado e visam identificar a carga tributária dos diversos setores da economia brasileira ou de uma empresa, especificamente. Eles fornecem um diagnóstico da tributação que incide sobre determinadas atividades, com dados suficientes para implementar uma gestão tributária e aumentar a competitividade. Realizamos pesquisas corporativas e de setores específicos para reduzir o peso dos tributos por meio de uma gestão tributária eficiente.

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