Economia desacelera na geração de novos negócios em 2014, indica estudo do IBPT

Redução de novas empresas impactou principalmente a indústria e comércio, que tiveram queda de 18,3% e 15,9% nos novos negócios

Fonte: ASSCOM IBPT

De janeiro a abril de 2014, o País teve 157.561 novas empresas abertas, sem considerar os Microempreendedores Individuais (MEIs), apresentando uma queda de 12,5% em comparação ao mesmo período de 2013.

As informações são do estudo “Perfil Empresarial Brasileiro”, divulgado nesta terça-feira, 27 de maio, pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que por meio do Empresômetro, busca traçar um completo cenário empresarial do País. 

O Perfil Empresarial do primeiro quadrimestre de 2014 aponta ainda que São Paulo permanece na liderança do ranking com 49.842 novos negócios, seguido por Minas Gerais, com 13.948, Rio de Janeiro, com 10.295, Paraná, com 11.861 e Rio Grande do Sul, com 11.601 novos estabelecimentos. Mesmo assim, todos os Estados apresentaram uma redução no crescimento de novos negócios, com exceção de Alagoas, que teve um crescimento de 17,5% na geração de novos empreendimentos em relação a 2013.

“As informações geradas por meio do Empresômetro indicam a desaceleração da economia, uma vez que apontaram menor disposição do empreendedor brasileiro de correr riscos ao abrir novas empresas no Brasil”, afirma o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.

De acordo com Amaral, o novo estudo demonstra que os resultados do primeiro quadrimestre de 2014 acompanham a redução no número de empreendimentos detectados nos últimos dois anos, sendo que o resultado  no ano de 2011 foi o último a apresentar um crescimento de 3%, em comparação a 2010.

Dos novos negócios criados até abril de 2014, o setor financeiro foi o que apresentou melhores resultados, com um aumento de 7,4% na abertura de empreendimentos, em relação aos quatro primeiros meses de 2013. Já os setores mais prejudicados pela redução do movimento empreendedor no País foram a indústria e o comércio, com queda de 18,3% e 15,9% de novos negócios, respectivamente, representando 41,5% do total de estabelecimentos novos no País. “Por outro lado, o setor de serviços abrange o maior número de empresas criadas no País, com 86.203 novos estabelecimentos”, destaca Amaral.

Empresômetro

Criado pelo IBPT, o Empresômetro está disponível no site www.empresometro.com.br, onde estão informações em tempo real sobre os empreendimentos criados por Região, Estado, tipo jurídico, setores, atividades econômicas e diversas outras combinações que possibilitam ao empresário fazer análises que contribuem na tomada de decisões sobre a abertura de negócios no País. 

A base de dados do Empresômetro é composta por informações divulgadas pelas próprias empresas e entidades e órgãos oficiais como Receita Federal do Brasil – RFB, secretarias estaduais de fazenda – SEFAZ, secretarias municipais de finanças, agências reguladoras, cartórios de registro de títulos e documentos, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Caixa Econômica Federal (CEF), juntas comerciais, portais de transparência e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

 Para mais informações sobre o estudo e para agendar entrevistas com Gilberto Luiz do Amaral, entre em contato com a De León Comunicações, nos telefones (11)5017-4090//7604 ou e-mail paloma@deleon.com.br

Clique aqui e faça o download do estudo na íntegra.

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Sobre o IBPT

Os estudos do IBPT são referências no mercado e visam identificar a carga tributária dos diversos setores da economia brasileira ou de uma empresa, especificamente. Eles fornecem um diagnóstico da tributação que incide sobre determinadas atividades, com dados suficientes para implementar uma gestão tributária e aumentar a competitividade. Realizamos pesquisas corporativas e de setores específicos para reduzir o peso dos tributos por meio de uma gestão tributária eficiente.

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