IBPT divulga estudo do Empresômetro nesta quinta-feira, 28
Fonte: ASSCOM IBPT
No primeiro semestre de 2014 foram abertas 240.282 novas empresas no Brasil, representando uma queda de 13,1% em comparação a igual período de 2013, quando foram abertos 276.375 novos empreendimentos, de acordo com o Empresômetro, ferramenta do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação- IBPT, que monitora a geração de novos negócios no país. O levantamento não inclui os Microempreendedores Individuais – MEIS.
A indústria foi o setor que teve maior impacto negativo, com queda de 20,3 % no número de estabelecimentos criados no período, em relação a 2013, seguido pelo comércio, com – 16,4% e pelo setor de serviços, com -10,6%. Por outro lado, o setor financeiro foi o único que apresentou crescimento de 2,8% no número de novos negócios em 2014, em relação ao período de janeiro a junho do ano passado. O estudo completo, divulgado pelo IBPT nesta quinta-feira, 28, está disponível no site www.ibpt.org.br.
De acordo com o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, apesar de haver uma queda progressiva no número de empresas abertas desde 2012, o primeiro semestre de 2014 apresentou o pior resultado. “O último período em que houve crescimento no número de novas empresas brasileiras foi 2011, quando houve um crescimento de 4,5% na geração de novos negócios em comparação ao mesmo período do ano anterior”, observa o tributarista.
Em quantidade, o Estado de São Paulo lidera a criação de negócios no País entre janeiro e junho de 2014, com 76.099 novos empreendimentos, seguido de Minas Gerais (21.737), Paraná (18.228), Rio Grande do Sul (17.443) e Rio de Janeiro (15.836). Os estados que menos criaram novas empresas foram Amapá (669), Acre (547) e Roraima (327).
Comparando-se a criação de novos negócios por período, o Estado de Alagoas foi o único que apresentou desempenho positivo neste ano, com uma variação de 6,9% em relação ao 1º semestre de 2013. O Estado de São Paulo aparece na segunda colocação, mas com queda de 6,0%. Em seguida, vem os Estados de Pernambuco (-8,8%) e Mato Grosso (-9,8%). Os estados do Rio Grande do Norte e Amazonas tiveram as maiores quedas, com mais de 29% cada um.
Ainda segundo Amaral, a perspectiva é de queda ainda mais acentuada até o final do ano. “A situação é muito preocupante e tem reflexos diretos no PIB, pois no mês de julho e na primeira quinzena de agosto a diminuição já ultrapassa a 20% na geração de novos negócios, quando comparado com igual período de 2013”.
O estudo do IBPT detectou ainda que o setor de serviços detém mais da metade dos novos negócios (130.468 estabelecimentos), sendo que os setores do comércio e indústria, juntos, respondem por 100.606 ou 41,9% do número total de novas empresas no 1º semestre de 2014.
O estudo completo está no site www.ibpt.org.br e o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, está à disposição para falar sobre o tema. Para mais informações, entre em contato com a De León Comunicações, nos telefones (11) 5017-4090//7604 ou e-mail paloma@deleon.com.br.